quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nome: Gabriel N°: 16
Nome: Gabriela Ventura N°: 17
Nome: Thaisa Stephanie N°: 51
Nome: Matheus N°:46
Tema: Religião Africana.

Candomblé e umbanda - Religiões africanas e sincretismo religioso.


 Quem trouxe o candomblé para o Brasil foram os negros que vieram como escravos da Nigéria (os iorubas) e da costa de Daomé (os jejes). Depois deles, os bantos (que vieram do Sudoeste africano) também adotaram o candomblé, embora fazendo algumas adaptações a sua cultura em particular.

Porém, a religião oficial no Brasil era o catolicismo, trazido pelos brancos, de origem portuguesa. O candomblé - culto africano que se tornou afro-brasileiro - era encarado como bruxaria. Por isso era proibido e sua prática reprimida pelas autoridades policiais. Assim, os negros passaram a cultuar suas divindades e seguir seus costumes religiosos secretamente. Para disfarçar, identificavam seus deuses com os santos da religião católica. Por exemplo, quando rezavam em sua língua para Santa Bárbara, estavam cultuando Iansã. Quando se dirigiam a Nossa Senhora da Conceição, estavam falando com Iemanjá. Esse processo foi chamado de sincretismo religioso.

Candomblé

O candomblé tem rituais muito bonitos, realizados ao ritmo de atabaques e cantos em idioma ioruba ou nagô, que variam conforme o orixá que está sendo cultuado. As cerimônias do candomblé são realizadas nos "terreiros" - que hoje são casas ou templos, mas expressam no nome suas origens: era em clareiras na mata que os escravos podiam expressar sua religiosidade. Os ritos são dirigidos por um pai-de-santo (que tem o nome africano de babalorixá) ou uma mãe-de-santo (ialorixá). Também são feitas oferendas e consultas espirituais através do jogo de búzios (um tipo de concha do mar que é usada como um oráculo para orientar e fazer previsões). Atualmente, os terreiros de candomblé mais puro estão na Bahia.

Com o tempo, essa religião africana praticada no Brasil foi adquirindo características próprias. O candomblé de caboclo, por exemplo, é um ritual que incorpora elementos da cultura caipira e dos índios.

Umbanda

No início do século 20, algumas décadas depois da abolição da escravatura no Brasil, originou-se na cidade do Rio de Janeiro um culto afro-brasileiro muito importante: a umbanda. Ela incorpora práticas do candomblé, do catolicismo e do espiritismo. É um culto mais brasileiro, mais simples e mais popular, até porque seu idioma é o português e não as línguas ou dialetos africanos. Mas a umbanda também sofreu perseguições. Muitos terreiros foram invadidos pela polícia e os rituais foram proibidos.

No entanto, com a Proclamação da República, a Igreja e o Estado se separaram. A partir daí, tornou-se um contra-senso a polícia discriminar uma religião. Além disso, com o movimento modernista e a valorização da cultura popular, as religiões afro-brasileiras tornaram-se objeto de interesse e estudo de intelectuais que saíram em sua defesa.

Desse modo, a umbanda deixou de ser perseguida e foi conquistando muitos seguidores. Para a umbanda, o universo está povoado de entidades espirituais que se comunicam através de uma pessoa iniciada, que se chama guia. As guias se apresentam como pomba-gira, caboclo ou preto-velho. O caboclo é a representação do índio brasileiro e o preto-velho representa o negro no cativeiro. Existem muitas diferenças na maneira como a religião é praticada nos diversos templos e terreiros de umbanda e nas diversas regiões do Brasil.

Deuses africanos



Exu

É o mensageiro entre os homens e os orixás e transportador das oferendas. Controla as forças que agem sobre a nossa realidade. Exu também é homenageado às sextas-feiras.

Ogum

Forte e corajoso, é conhecido como orixá da guerra e do fogo. Criou o ferro, a tecnologia e a metalurgia. Por isso, é padroeiro de todos os que manejam ferramentas. Seu símbolo é a espada.

Xangô

Senhor dos raios e dos trovões. Durante sua vida na Terra foi rei de Oyó, uma das principais cidades de língua iorubá. Por esse motivo, quando seus filhos o incorporam usam uma coroa.


Oxossi

Orixá da mata e caçador, garante o alimento de todos os outros deuses. É considerado o guardião da agricultura e da natureza. É umas das divindades mais populares do candomblé.

Separou o mundo material do espiritual. Muito respeitado, tanto pelos devotos humanos quanto pelos demais orixás, ajudou Olodumaré a criar o homem e o princípio da vida.


Oxum

É a senhora das águas doces, dos lagos e das cachoeiras. É tida como bela, vaidosa, rica e sensual. É a orixá que regula o amor e o poder de gestação das mulheres.



Obaluaiê

É o orixá das epidemias e também da cura. Traz em seu corpo as marcas das doenças que carrega, por isso precisa se esconder atrás de um chapéu de palha em forma de manto.


Oxumarê

Tem a forma de arco-íris e liga o céu e a terra. Controla a chuva, a fertilidade do solo e a prosperidade propiciada pelas colheitas. É masculino e feminino ao mesmo tempo.


Iansã

Dirige ventos, raios, tempestades e a sensualidade feminina. Representada sempre como uma guerreira, é senhora dos espíritos dos mortos, que encaminha para o outro mundo.

Paramentos

Na Umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade. Mas há Umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas. Nas giras de esquerda as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.

Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando. Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos etc.

Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.


Sincretismo

Indígena, Africana, Católica, Espírita, outras.

A Umbanda é uma junção de elementos Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros africanos) Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc).

A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza a diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.

A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade,
caridade e fé".

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


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Grupo 1
Seminário de Historia.   15/09/2010
Christian Gomes Nº 8
Josilaine Nº 25
Karen Flávia Nº 27
Yan Brasil. Nº

Assunto: O Ciclo da Cana de açúcar.
 

ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi, durante muito tempo a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava indígena e/ou africana e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
 As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo). 

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.
 Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.

A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.

Sistema de plantation de cana
Plantation é um tipo de sistema agrícola (uma plantação) baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava. Foi bastante utilizado na colonização da América, principalmente no cultivo de gêneros tropicais e é atualmente comum a países subdesenvolvidos.

É constituída de uma grande propriedade monocultora, para produção de gêneros tropicais em sua maioria, normalmente voltada para exportação, já que o mercado interno ficaria saturado destes gêneros. Sistema típico de Países subdesenvolvidos, que fora amplamente utilizado durante a colonização europeia nas Américas, e mais tarde fora levada para a África e Ásia. Hoje em dia alguns países subdesenvolvidos ainda usam este tipo de sistema agrícola, apesar dele ser reconhecidamente ineficaz, para isto estes países contam com mão-de-obra assalariada ou trabalho escravo ilegal. No Brasil, por exemplo, a plantation é usada em vastas porções do território nacional, principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação. 


Plantation é um sistema agrícola baseado na monocultura, exportação e exploração. Tal sistema ficou bastante conhecido na época do imperialismo europeu. As metrópoles, visando seu próprio lucro, exploravam as colônias por meio do plantation, originando as chamadas colônias de exploração.

A primeira característica do plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto que se adapta muito bem ao solo e ao clima da região. Os produtos cultivados por meio do plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, etc.

Nesse sistema, toda a produção é voltada quase que totalmente para o mercado externo, permanecendo no país apenas produtos de baixa qualidade. As colônias eram exploradas de uma forma especulativa, sem nenhum interesse, por parte das metrópoles, na melhora do país em que o plantation era estabelecido. 
A mão-de-obra utilizada era composta principalmente por escravos e indígenas. Através da dominação econômica muitos camponeses e pessoas de baixa renda também eram obrigados a trabalhar nas plantações. O plantation ocasionou o surgimento de grandes latifúndios, uma vez que enormes porções de terra eram destinadas a uma só pessoa. Atualmente, alguns países subdesenvolvidos ainda utilizam o sistema do plantation.
Embora a maioria tenha substituído a mão-de-obra escrava pela assalariada, ainda existe o trabalho escravo, mesmo que proibido. No Brasil, o plantation ainda é utilizado em regiões que cultivam cana-de-açúcar ou café.

Na zona tropical, existe uma forma de cultivo comercial denominada Plantation, ou cultivo especulativo, que é organizado para o mercado externo e não considera os interesses da economia e da sociedade da região ou do país onde é realizado. Esse tipo de cultivo foi introduzido nos países tropicais (África), com a finalidade de complementar a agricultura da zona temperada (Europa), e se caracteriza por:

    * grandes propriedades;
    * cultivo de produtos tropicais;
    * monocultura;
    * emprego de mão-de-obra barata, inicialmente escrava;
    * utilização de recursos técnicos;
    * produção voltada para a exportação.
Monocultura
Monocultura é a produção ou cultura de apenas uma especialidade agrícola.


A monocultura geralmente ocorre nos latifúndios (grandes propriedades agrícolas com baixa produção). Exemplo: Numa fazenda ocorre apenas a produção de soja.

Quando um país é monocultor, não é algo positivo, pois ele ficará dependente apenas deste produto. Quando o preço no mercado internacional cai, a demanda diminui ou ocorrem alterações climáticas que prejudicam a produção, a economia do país fica vulnerável.

Nos séculos XVI e XVII, período colonial, o Brasil ficou muito dependente da monocultura da cana-de-açúcar. Embora ocorresse a produção em pequena escola de outros gêneros agrícolas, quase toda produção era voltada para a cana-de-açúcar.
Latifúndio

É um regime de propriedade agrária caracterizado pela concentração desequilibrada de terras pertencentes a poucos proprietários com ou sem aproveitamento físico destas. Ou seja, os latifúndios são extensas propriedades rurais onde existe uma grande proporção de terras cultivadas ou não e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade com mão-de-obra de baixo custo.
Mão de obra dos Escravos
Enquanto modo de produção, a escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do produto restante do trabalho destes.

A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção (que se verifica aquando da 
 Revolução Industrial) que os senhores de escravos procuravam aumentar a sua riqueza; e os escravos, sem qualquer interesse nos resultados do seu trabalho, não se empenhavam na descoberta de técnicas mais produtivas.
A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Imagens:
Ciclo da cana-de-açúcar 






    1. Sistema de plantation da cana



    Monocultura


    Latifúndio



    Mão de obra dos escravos


    Sociedade Colonial



    Pirâmide da sociedade colonial






    domingo, 5 de dezembro de 2010


    Grupo 2
    Apresentação do Seminário de História
    Data 22/09/2010
    2° e 3° tempo.
    Douglas Granato n°11
    Jéssica Santos n°22
    Mariene Berdeville n°34
    Nayara Thaysa n°35
    Ticiane Nubia n°43
    Assunto: Saída dos Negros do Brasil

    Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes ja praticavam o comércio negreiro, transportando escravos para Arábia e para os mercados do Mediterrânio oriental, para satisfazer as exigências dos sultões e dos xeques. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, visto que a tribo derrotada era vendida aos mercadores.
    Enquanto a Europa importava produtos coloniais, trocava suas manufaturas( armas, pólvora, tecidos, ferros e rum) por mão-de-obra vinda da África. Os escravos eram a moeda  com que os europeus pagavam os produtos vindos da América e das Antilhas para não precisar despender os metais preciosos, fundamento de toda a política mercantilista. Tinha pois, sob ponto de vista economico uma dupla função: eram de troca(dinheiro) e valor de uso( força de trabalho).

    Assunto:Navio Negreiro

    Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850,após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
    Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açucar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagen para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre haviam lucro.Os principais portos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.
    O tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de africanos para o Brasil.
    O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registrando-se um grande comércio de escravos africanos nos mercados europeus.
    Quando Catarina da Áustria autorizou o tráfico de negros para o Brasil, o que era comandado só pelos africanos, passa a ser comandado também pelos europeus.
    Os escravos que os portugueses vendiam, passavam primeiro por Portugal, onde uma parte menos era levada principalmente por via marítima, para outros países europeus e outra parte destinava-se ao Brasil e ilhas.

    Embarcados como carga animal nos porões dos navios, atravessavam a viagem de algumas semanas acorrentados e apertados, sem possibilidades de se movimentarem para ao menos "esticar a musculatura". O espaço era tão restrito que muitas vezes tinham que se alternar entre ficarem sentados ou em pé. As correntes marcavam seus braços e pernas, causando-lhes ferimentos pela quantidade de dias que ficavam aprisionados.
    No local onde ficavam não havia a mínima preocupação com higiene (não existiam banheiros ou qualquer tipo de instalação sanitária). As fezes e a urina dos cativos era feita no mesmo local onde estavam acorrentados. Isso causava um enorme fedor, além de aumentar as possibilidades de enfermidades pelo contato com os excrementos ou com animais que por ali circulavam (como ratos e baratas).
    Os alimentos eram "jogados" uma ou duas vezes por dia para que os negros pudessem se alimentar. Não havia qualquer preocupação quanto a quem ia comer, se alguém deixava de comer, se a partilha dos alimentos era feita de forma justa e abastecia todos os cativos,...
    Outro problema com os alimentos refere-se ao fato de que aquilo que era disponibilizado para os negros era a sobra, ou sejam, os alimentos que não eram bem aceitos ou eram mesmo rejeitados pelos marinheiros. Portanto, a parte que cabia aos escravos era de qualidade duvidosa, muitas vezes, a eles eram dados os alimentos deteriorados ou apodrecidos.
    Entre os negros que compunham a "carga" do navio eram encontrados adultos (homens e mulheres numa faixa etária média de 17 a 25 anos) como maior parte do "carregamento" (eram mais caros na relação de troca que se estabelecia nas Américas por estarem com a força e a saúde necessárias para o serviço da lavoura), assim como crianças, adolescentes e idosos de ambos os sexos.
    O espaço em que ficavam era, além de apertado, muito escuro e mal ventilado, isso acabava tornando ainda pior a condição de vida e provocava grande número de mortes. Como já se sabia que isso aconteceria, os navios negreiros sempre viajavam com uma quantidade muito maior de cativos do que realmente deveria acomodar em seus porões. O excesso de "carga" tinha como propósito repor as perdas causadas pelas mortes que ocorriam ao longo da viagem e tornar a viagem o mais lucrativa possível.
    O filme "Amistad", do diretor Steven Spielberg, nos mostra um pouco do drama vivido
    pelos escravos em suas travessias infernais entre a África e a América.
    (Na foto o ator Morgan Freeman examina o barco Amistad, em busca de informações sobre a viagem dos escravos).
    Os escravos que morriam ao longo da viagem eram jogados ao mar. Até que seus corpos fossem retirados poderia demorar algum tempo (horas ou, até mesmo, um ou dois dias). Isso causava problemas relativos ao cheiro do cadáver e a contaminação dos demais pelas doenças que tivessem vitimado o morto.
    Como os navios negreiros eram caravelas, feitas de madeira, a força dos oceanos pelas quais passavam acabava fazendo com que chacoalhassem intensamente durante ventanias ou tempestades. Isso fazia com que tanto os escravos quanto os tripulantes acabassem passando mal e vomitassem. No caso dos negros a situação era pior, pois não podiam liberar o resultado de sua náusea para lugar algum senão o próprio porão onde estavam...
    Os que resistiam a essa travessia infernal chegavam a América esquálidos ou doentes. Poucos eram aqueles que conseguiam completar a viagem em boas condições.
    Assunto: Chegada dos Negros no Brasil

    A chegada das primeiras levas de escravos da África, se dá por volta de 1549, quando o primeiro contigente é desembracado em São Vicente.D.Jõas III concedeu autorização a fim de que cada colono importasse até 120 africanos para as suas propiedades.Muitos desses colonos, no entanto, protestaram contra o limite estabelecido pelo rei, pois desejavam importar um número bem superior. Pos outro lado, alguns historiadores acham que bem antes dessa data já haviam entrado negros no Brasil.
    A consolidação da economia colonial intensificou o tráfico de africanos para o Brasil, especialmente para o Nordeste, onde um tipo de agroindústria se concentrou e floresceu com o cultivo da cana-de-açucar.
    Assim que eles chegavam eram separados de suas famílias para trabalharem em lavouras, casas de senhores de engenho, e etc.

    MAPA DA ÁFRICA
     NAVIO NEGREIRO POR DENTRO

     MERCADO DE ESCRAVOS
    NAVIO NEGREIRO POR FORA

    quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

    Grupo 3

     Seminário de Historia - 29/09/10










    O trabalho escravo na História do Brasil


     

    Os castigos corporais são comuns, permitidos por lei e com a permissão da Igreja. As Ordenações Filipinas sancionam a morte e mutilação dos negros como também o açoite. Segundo um regimento de 1633 o castigo é realizado por etapas: depois de bem açoitado, o senhor mandará picar o escravo com navalha ou faca que corte bem e dar-lhe com sal, sumo de limão e urina e o meterá alguns dias na corrente, e sendo fêmea, será açoitada à guisa de baioneta dentro de casa com o mesmo açoite.

    Outros castigos também são utilizados: retalhamento dos fundilhos com faca e cauterização das fendas com cera quente; chicote em tripas de couro duro; a palmatória, uma argola de madeira parecida com uma mão para golpear as mãos dos escravos; o pelourinho, onde se dá o açoite: o escravo fica com as mãos presas ao alto e recebe lombadas de acordo com a infração cometida

    Por que a economia colonial e imperial baseou-se no trabalho escravo?

    O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente.
    Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil.

    O sistema capitalista nascente não tinha como pagar salários para milhares de trabalhadores, além do que, a população portuguesa que não chegava aos 3 milhões, era considerada reduzida para oferecer assalariados em grande quantidade.

    Quem foi utilizado como escravo nos períodos colonial e imperial?

    Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira.

    Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Parece-nos então que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra.

    A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, voltados para acumulação de capital. Destaca-se também, a posição dos jesuítas, que voltados para catequese do índio, opunham-se à sua escravidão.

    Apesar de todos esses obstáculos, o indígena é amplamente escravizado, permanecendo como mão-de-obra básica na economia extrativista do Norte do Brasil, mesmo após o término do período colonial.

    Por que então que o índio cede lugar para o negro como escravo no Brasil?

    A maior utilização do negro como mão-de-obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole.

    Exatamente o contrário ocorria com a escravidão indígena, já que os lucros com o comércio dos nativos não chegava até a metrópole.

    Torna-se claro assim, o ponto de vista defendido pelo historiador Fernando Novais, de que "o tráfico explica a escravidão", e não o contrário.

    Para os portugueses, o tráfico negreiro não era novidade, pois desde meados do século XV , o comércio de escravos era regular em Portugal, sendo que durante o reinado de D. João II o tráfico negreiro foi institucionalizado com a ação direta do Estado português, que cobrava taxas e limitava a participação de particulares.

    Quanto à procedência étnica do negro, destacaram-se dois grupos importantes: os bantos, capturados na África equatorial e tropical provenientes do Congo, Guiné e Angola, e os sudaneses, vindos da África ocidental, Sudão e norte da Guiné.

    Interessante observarmos que entre os elementos deste segundo grupo, destacavam-se muitos negros islamizados, responsáveis posteriormente por uma rebelião de escravos ocorrida na Bahia em 1835, conhecida como a Revolta dos Malês.

    A resistência do negro: os quilombos.

    Desde fugas isoladas, passando pelo suicídio, pelo banzo (nostalgia que fazia o negro cair em profunda depressão o levando à morte) e pelos quilombos, várias foram as formas de resistência do negro à escravidão, sendo a formação dos quilombos a mais conseqüente.

    Os quilombos eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. O maior e mais duradouro foi o quilombo dos Palmares, surgido em 1630 em Alagoas, estendendo-se numa área de 27 mil quilômetros quadrados até Pernambuco. Desenvolveu-se através do artesanato e do cultivo do milho, feijão, mandioca, banana e cana-de-açúcar, além do comércio com aldeias vizinhas.

    Seu primeiro líder foi Ganga Zumba, substituído depois de morto por seu sobrinho Zumbi, que tornou-se a principal liderança da história de Palmares. Zumbi foi covardemente assassinado em 1695 pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, contratado por latifundiários da região.

    Apesar dos muitos negros mortos em Palmaras, a quantidade de escravos crescia muito e em 1681 atingia a cifra de 1 milhão de negros trazidos somente de Angola.

    O grande número de negros utilizado como escravos, deixa clara a alta lucratividade do tráfico negreiro, responsável inicialmente pelo abastecimento da lavoura canavieira em expansão nos séculos XVI e XVII e posteriormente nas áreas de mineração e da lavoura cafeeira nos séculos XVIII e XIX respectivamente.

     

    postagens da turma 1006

    terça-feira, 30 de novembro de 2010

    GRUPO: 4 ☺conteúdo

                                Herança cultural dos negros para o povo brasileiro.
    miscigenação
    consiste na mistura de raças , povos e etnias diferentes.Poucos países no mundo passaram pela rica interação de diferentes raças e etnias tanto quanto o Brasil.No Brasil, uma parte substancial dos colonizadores portugueses se miscigenou com índios e africanos, em um processo muito importante para a formação do País. A esse e a outros processos somou-se o processo de imigração de muitos mais europeus.Os escravos africanos trazidos ao Brasil pertenciam a um leque enorme de etnias e nações. A maior parte eram bantos, originários de AngolaCongo e Moçambique. Porém, em lugares como a Bahia, predominaram os escravos da região da NigériaDaomé e Costa da Mina. Alguns escravos islâmicos eram alfabetizados em árabe e já traziam para o Brasil uma rica bagagem cultural.Vinham involuntariamente ou seja forçado . No decorrer dos séculos citados , o país recebeu  cerca de 4 milhões de africanos . Hoje , esse grupo étnico se concentram em maior numero na região nordeste e sudeste , areas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açucar e café.Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes. Por isso é muito grande no Brasil por termos povos de praticamente todo o mundo por aqui.
    NEGRO + BRANCO = MULATO 
    NEGRO + ÍNDIO = CAFUZO
    influência na língua 
    Você sabia... qual a extensão da influência africana no português brasileiro? Por quase trezentos anos, o Brasil recebeu milhares e milhares de africanos, aqui trazidos como escravos para o trabalho rural ou na mineração. Vieram negros de praticamente toda a África, mas deles destacam-se dois grandes grupos: o guineano-sudanês e o banto. Esses povos falavam muitas línguas, das quais quatro exerceram razoável influência na nossa. Do primeiro grupo, podemos mencionar o iorubá ou nagô (Nigéria) e o eue ou jeje (Benim). Do segundo, o quimbundo (Angola) e o quicongo .(Congo).

    Uma série extensa de palavras oriundas dessas línguas incorporaram-se ao nosso léxico, especialmente as relativas a: 
    ·
    Divindades, conceitos e práticas religiosas , ainda hoje utilizadas na Umbanda, Quimbanda e Candomblé (inclusive essas três palavras) -Oxalá, Ogum, Iemanjá, Xangô, pombajira, macumba, axé, mandinga, canjerê, gongá ( ou congá);
    ·
    comidas e bebidas (muitas delas, originariamente, comidas e bebidas-de-santo, que depois se popularizaram na nossa culinária, notadamente na baiana) - Quitute, vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, quibebe, farofa, quindim, canjica e possivelmente cachaça;
    ·
    topônimos , isto é, nomes de lugares e locais - Caxambu, Carangola, Bangu, Guandu, Muzambinho, S. Luís do Quitunde; cacimba, quilombo, mocambo, murundu, senzala;
    ·
    roupas, danças e instrumentos musicais - Tanga, miçanga, caxambu, jongo, lundu, maxixe, samba, marimba, macumba (antigo instrumento de percussão) , berimbau;
    ·
    animais, plantas e frutos - Camundongo, caxinguelê, mangangá, marimbondo, mutamba, dendê, jiló, quiabo;
    ·
    deformidades, doenças, partes do corpo - Cacunda, capenga, calombo, caxumba, banguela, calundu, bunda.
    Várias palavras produziram compostos e derivados, como pé-de- moleque molec agem, mini tanga quiab inho, angu -de-caroço, dende zeiro e tantas outras. Curiosa é a formação de capanga , de provável origem banto: a forma normal é panga (companheiro), que entrou para o português acrescida do prefixo diminutivo ca . Isto quer dizer que na origem "capanga" significa "companheirinho". De procedência africana são também provérbios como "por fora, muita farofa ; por dentro, molambo só" (aqui, farofa = ostentação e molambo = trapo, farrapo).

    Enquanto a grande maioria dessas palavras entrou há muito tempo na língua, uma outra é de chegada mais recente: rastafari , em que o elemento de origem árabe ras é título de chefe etíope (da Etiópia, Nordeste africano). Designa tipo de penteado muito em moda nos últimos tempos no Brasil. A África continua inspirando...

    A influência africana fez-se sentir também na área da fonética, combinada com a influência indígena, já que os especialistas têm dificuldade de identificar a ação de cada uma separadamente. Essa influência operou-se principalmente no linguajar chamado "caipira", utilizado pelos falantes da área rural com instrução formal pouca ou nenhuma. Assim, são atribuídas à influência afro-indígena formas como tá (está),mió (melhor), fulô (flor), muié (mulher), paiaço (palhaço), cosca (cócega), memo (mesmo), aquerditá (acreditar), num (não), andano (andando), etc. Entretanto, algumas dessas formas podem ter-se originado do próprio português lusitano na época da colonização. Várias palavras africanas penetraram também no português europeu, mas a influência aqui foi sem dúvida maior.


    costumes dos negros
    Os africanos que aqui checaram prezam muito a moral e a assemelham à religião, valorizam as tradições familiares, a natureza e o semelhante, para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, pestes, doenças, morte, etc.
    A influencia do negro apesar de não ser aceita em muitas regiões foi automaticamente se implantando e sendo incorporada ao dia-dia da nação, contribuiu principalmente nos setores:
    -Religião: candomblé usam para adorar seus orixás as expressões corporais, a dança, os tambores, batuques, atabaques, adornos, sacrifícios de animais ao som de cânticos;

    -Capoeira durante a escravidão era utilizada como forma defensiva, já que não tinham acesso a armas;
    -Culinária: acrescentou aos costumes indígenas e aos produtos naturais da terra o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê, a pimenta e até a feijoada feita a partir dos restos do boi ou do porco.

    folclore

    As danças folclóricas brasileiras e os gêneros musicais que as acompanham ocorrem, praticamente, em todo o território brasileiro. No entanto, para facilitar a localização dessas manifestações culturais, o historiador Câmara Cascudo, em seu livro Dicionário do Folclore Brasileiro, divide as atividades musicais por área de predominância.

    Área do boi-bumbá: O boi-bumbá ocorre durante as festas de São João no Amazonas e Pará. O boi feito de pau e pano é conduzido por dois personagens – Pai Francisco e Mãe Catirina – e acompanhado por rabecas, espécie de violinos populares, e cavaquinhos. Nos arredores de Belém também acontece o carimbó, outra dança da região que é acompanhada de palmas e sapateados.
    O Negrinho do Pastoreio (ou Fernando Fontão ou Juari) é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século antepassado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
    Saci, ou Saci-pererê, é uma personagem bastante conhecida do folclore brasileiro.A figura do Saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou gracioso, conforme as versões comuns ao sul .[1]

    Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo.[2]


    dança
    O samba e a capoeira
    Heitor dos Prazeres
    Durante o período da revolução de 30, os próprios núcleos de cultura negra se movimentaram para ganhar espaço. A criação das escolas de samba no final dos anos vinte já representara um passo importante nessa direção. Elas, que durante a República Velha foram sistematicamente afastadas de participação do desfile oficial do carnaval carioca, dominado pelas grandes sociedades carnavalescas, terminaram sendo plenamente aceitas posteriormente.



    No rastro do samba, a capoeira e as religiões afrobrasileiras também ganharam terreno. Antes considerada atividade de marginais, a capoeira seria alçada a autêntico esporte nacional, para o que muito contribuiu a atuação do baiano Mestre Bimba, criador da chamada capoeira regional. Tal como os sambistas alojaram o samba em "escolas", Bimba abrigaria a capoeira em "academias", que aos poucos passaram a ser freqüentadas pelos filhos da classe média baiana, inclusive muitos estudantes universitários.


    Candomblé: Na África, ser músico é quase como ser padre, pois a música está ligada às tradições religiosas. E aquele que nasce em uma família de músicos deve seguir o ofício até o fim da vida. Nenhum ritual importante na religiosidade africana é praticado sem música. Canta-se e toca-se para tudo e para todos os santos. No Brasil, o candomblé exerceu forte influência na música de todo o país e é conhecido nas diversas regiões por nomes diferentes. No Maranhão, o culto é conhecido como tambor de mina. Do Rio Grande do Norte até Sergipe, o candomblé recebe o nome de xangô. Já no Rio Grande do Sul, o nome corrente é simplesmente batuque.



    alimentação
    contribuição do negro à culinária brasileira do Nordeste? Inúmeros são os pratos encontrados na área de sua maior freqüência; abará e acarajé, bambá e bobó, caruru e cuxá, dendê, efó, fufu, humulucu, ipetê, lelê, mungunzá, e muqueca, olubo, quibêbe, quizibiu, sabongo, uado, vatapá, xinxin e uma porção de outras comidas gostosas estudadas por Luís da Câmara Cascudo. Até à própria religião católica professada no Nordeste o negro tem dado uma colaboração especial. Nas artes, nas ciências e nas letras vamos encontrar negros enriquecidos e abrindo novos horizontes às suas atividades.