domingo, 5 de dezembro de 2010


Grupo 2
Apresentação do Seminário de História
Data 22/09/2010
2° e 3° tempo.
Douglas Granato n°11
Jéssica Santos n°22
Mariene Berdeville n°34
Nayara Thaysa n°35
Ticiane Nubia n°43
Assunto: Saída dos Negros do Brasil

Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes ja praticavam o comércio negreiro, transportando escravos para Arábia e para os mercados do Mediterrânio oriental, para satisfazer as exigências dos sultões e dos xeques. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, visto que a tribo derrotada era vendida aos mercadores.
Enquanto a Europa importava produtos coloniais, trocava suas manufaturas( armas, pólvora, tecidos, ferros e rum) por mão-de-obra vinda da África. Os escravos eram a moeda  com que os europeus pagavam os produtos vindos da América e das Antilhas para não precisar despender os metais preciosos, fundamento de toda a política mercantilista. Tinha pois, sob ponto de vista economico uma dupla função: eram de troca(dinheiro) e valor de uso( força de trabalho).

Assunto:Navio Negreiro

Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850,após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açucar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagen para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre haviam lucro.Os principais portos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.
O tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de africanos para o Brasil.
O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registrando-se um grande comércio de escravos africanos nos mercados europeus.
Quando Catarina da Áustria autorizou o tráfico de negros para o Brasil, o que era comandado só pelos africanos, passa a ser comandado também pelos europeus.
Os escravos que os portugueses vendiam, passavam primeiro por Portugal, onde uma parte menos era levada principalmente por via marítima, para outros países europeus e outra parte destinava-se ao Brasil e ilhas.

Embarcados como carga animal nos porões dos navios, atravessavam a viagem de algumas semanas acorrentados e apertados, sem possibilidades de se movimentarem para ao menos "esticar a musculatura". O espaço era tão restrito que muitas vezes tinham que se alternar entre ficarem sentados ou em pé. As correntes marcavam seus braços e pernas, causando-lhes ferimentos pela quantidade de dias que ficavam aprisionados.
No local onde ficavam não havia a mínima preocupação com higiene (não existiam banheiros ou qualquer tipo de instalação sanitária). As fezes e a urina dos cativos era feita no mesmo local onde estavam acorrentados. Isso causava um enorme fedor, além de aumentar as possibilidades de enfermidades pelo contato com os excrementos ou com animais que por ali circulavam (como ratos e baratas).
Os alimentos eram "jogados" uma ou duas vezes por dia para que os negros pudessem se alimentar. Não havia qualquer preocupação quanto a quem ia comer, se alguém deixava de comer, se a partilha dos alimentos era feita de forma justa e abastecia todos os cativos,...
Outro problema com os alimentos refere-se ao fato de que aquilo que era disponibilizado para os negros era a sobra, ou sejam, os alimentos que não eram bem aceitos ou eram mesmo rejeitados pelos marinheiros. Portanto, a parte que cabia aos escravos era de qualidade duvidosa, muitas vezes, a eles eram dados os alimentos deteriorados ou apodrecidos.
Entre os negros que compunham a "carga" do navio eram encontrados adultos (homens e mulheres numa faixa etária média de 17 a 25 anos) como maior parte do "carregamento" (eram mais caros na relação de troca que se estabelecia nas Américas por estarem com a força e a saúde necessárias para o serviço da lavoura), assim como crianças, adolescentes e idosos de ambos os sexos.
O espaço em que ficavam era, além de apertado, muito escuro e mal ventilado, isso acabava tornando ainda pior a condição de vida e provocava grande número de mortes. Como já se sabia que isso aconteceria, os navios negreiros sempre viajavam com uma quantidade muito maior de cativos do que realmente deveria acomodar em seus porões. O excesso de "carga" tinha como propósito repor as perdas causadas pelas mortes que ocorriam ao longo da viagem e tornar a viagem o mais lucrativa possível.
O filme "Amistad", do diretor Steven Spielberg, nos mostra um pouco do drama vivido
pelos escravos em suas travessias infernais entre a África e a América.
(Na foto o ator Morgan Freeman examina o barco Amistad, em busca de informações sobre a viagem dos escravos).
Os escravos que morriam ao longo da viagem eram jogados ao mar. Até que seus corpos fossem retirados poderia demorar algum tempo (horas ou, até mesmo, um ou dois dias). Isso causava problemas relativos ao cheiro do cadáver e a contaminação dos demais pelas doenças que tivessem vitimado o morto.
Como os navios negreiros eram caravelas, feitas de madeira, a força dos oceanos pelas quais passavam acabava fazendo com que chacoalhassem intensamente durante ventanias ou tempestades. Isso fazia com que tanto os escravos quanto os tripulantes acabassem passando mal e vomitassem. No caso dos negros a situação era pior, pois não podiam liberar o resultado de sua náusea para lugar algum senão o próprio porão onde estavam...
Os que resistiam a essa travessia infernal chegavam a América esquálidos ou doentes. Poucos eram aqueles que conseguiam completar a viagem em boas condições.
Assunto: Chegada dos Negros no Brasil

A chegada das primeiras levas de escravos da África, se dá por volta de 1549, quando o primeiro contigente é desembracado em São Vicente.D.Jõas III concedeu autorização a fim de que cada colono importasse até 120 africanos para as suas propiedades.Muitos desses colonos, no entanto, protestaram contra o limite estabelecido pelo rei, pois desejavam importar um número bem superior. Pos outro lado, alguns historiadores acham que bem antes dessa data já haviam entrado negros no Brasil.
A consolidação da economia colonial intensificou o tráfico de africanos para o Brasil, especialmente para o Nordeste, onde um tipo de agroindústria se concentrou e floresceu com o cultivo da cana-de-açucar.
Assim que eles chegavam eram separados de suas famílias para trabalharem em lavouras, casas de senhores de engenho, e etc.

MAPA DA ÁFRICA
 NAVIO NEGREIRO POR DENTRO

 MERCADO DE ESCRAVOS
NAVIO NEGREIRO POR FORA

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