terça-feira, 30 de novembro de 2010

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                            Herança cultural dos negros para o povo brasileiro.
miscigenação
consiste na mistura de raças , povos e etnias diferentes.Poucos países no mundo passaram pela rica interação de diferentes raças e etnias tanto quanto o Brasil.No Brasil, uma parte substancial dos colonizadores portugueses se miscigenou com índios e africanos, em um processo muito importante para a formação do País. A esse e a outros processos somou-se o processo de imigração de muitos mais europeus.Os escravos africanos trazidos ao Brasil pertenciam a um leque enorme de etnias e nações. A maior parte eram bantos, originários de AngolaCongo e Moçambique. Porém, em lugares como a Bahia, predominaram os escravos da região da NigériaDaomé e Costa da Mina. Alguns escravos islâmicos eram alfabetizados em árabe e já traziam para o Brasil uma rica bagagem cultural.Vinham involuntariamente ou seja forçado . No decorrer dos séculos citados , o país recebeu  cerca de 4 milhões de africanos . Hoje , esse grupo étnico se concentram em maior numero na região nordeste e sudeste , areas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açucar e café.Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes. Por isso é muito grande no Brasil por termos povos de praticamente todo o mundo por aqui.
NEGRO + BRANCO = MULATO 
NEGRO + ÍNDIO = CAFUZO
influência na língua 
Você sabia... qual a extensão da influência africana no português brasileiro? Por quase trezentos anos, o Brasil recebeu milhares e milhares de africanos, aqui trazidos como escravos para o trabalho rural ou na mineração. Vieram negros de praticamente toda a África, mas deles destacam-se dois grandes grupos: o guineano-sudanês e o banto. Esses povos falavam muitas línguas, das quais quatro exerceram razoável influência na nossa. Do primeiro grupo, podemos mencionar o iorubá ou nagô (Nigéria) e o eue ou jeje (Benim). Do segundo, o quimbundo (Angola) e o quicongo .(Congo).

Uma série extensa de palavras oriundas dessas línguas incorporaram-se ao nosso léxico, especialmente as relativas a: 
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Divindades, conceitos e práticas religiosas , ainda hoje utilizadas na Umbanda, Quimbanda e Candomblé (inclusive essas três palavras) -Oxalá, Ogum, Iemanjá, Xangô, pombajira, macumba, axé, mandinga, canjerê, gongá ( ou congá);
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comidas e bebidas (muitas delas, originariamente, comidas e bebidas-de-santo, que depois se popularizaram na nossa culinária, notadamente na baiana) - Quitute, vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, quibebe, farofa, quindim, canjica e possivelmente cachaça;
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topônimos , isto é, nomes de lugares e locais - Caxambu, Carangola, Bangu, Guandu, Muzambinho, S. Luís do Quitunde; cacimba, quilombo, mocambo, murundu, senzala;
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roupas, danças e instrumentos musicais - Tanga, miçanga, caxambu, jongo, lundu, maxixe, samba, marimba, macumba (antigo instrumento de percussão) , berimbau;
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animais, plantas e frutos - Camundongo, caxinguelê, mangangá, marimbondo, mutamba, dendê, jiló, quiabo;
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deformidades, doenças, partes do corpo - Cacunda, capenga, calombo, caxumba, banguela, calundu, bunda.
Várias palavras produziram compostos e derivados, como pé-de- moleque molec agem, mini tanga quiab inho, angu -de-caroço, dende zeiro e tantas outras. Curiosa é a formação de capanga , de provável origem banto: a forma normal é panga (companheiro), que entrou para o português acrescida do prefixo diminutivo ca . Isto quer dizer que na origem "capanga" significa "companheirinho". De procedência africana são também provérbios como "por fora, muita farofa ; por dentro, molambo só" (aqui, farofa = ostentação e molambo = trapo, farrapo).

Enquanto a grande maioria dessas palavras entrou há muito tempo na língua, uma outra é de chegada mais recente: rastafari , em que o elemento de origem árabe ras é título de chefe etíope (da Etiópia, Nordeste africano). Designa tipo de penteado muito em moda nos últimos tempos no Brasil. A África continua inspirando...

A influência africana fez-se sentir também na área da fonética, combinada com a influência indígena, já que os especialistas têm dificuldade de identificar a ação de cada uma separadamente. Essa influência operou-se principalmente no linguajar chamado "caipira", utilizado pelos falantes da área rural com instrução formal pouca ou nenhuma. Assim, são atribuídas à influência afro-indígena formas como tá (está),mió (melhor), fulô (flor), muié (mulher), paiaço (palhaço), cosca (cócega), memo (mesmo), aquerditá (acreditar), num (não), andano (andando), etc. Entretanto, algumas dessas formas podem ter-se originado do próprio português lusitano na época da colonização. Várias palavras africanas penetraram também no português europeu, mas a influência aqui foi sem dúvida maior.


costumes dos negros
Os africanos que aqui checaram prezam muito a moral e a assemelham à religião, valorizam as tradições familiares, a natureza e o semelhante, para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, pestes, doenças, morte, etc.
A influencia do negro apesar de não ser aceita em muitas regiões foi automaticamente se implantando e sendo incorporada ao dia-dia da nação, contribuiu principalmente nos setores:
-Religião: candomblé usam para adorar seus orixás as expressões corporais, a dança, os tambores, batuques, atabaques, adornos, sacrifícios de animais ao som de cânticos;

-Capoeira durante a escravidão era utilizada como forma defensiva, já que não tinham acesso a armas;
-Culinária: acrescentou aos costumes indígenas e aos produtos naturais da terra o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê, a pimenta e até a feijoada feita a partir dos restos do boi ou do porco.

folclore

As danças folclóricas brasileiras e os gêneros musicais que as acompanham ocorrem, praticamente, em todo o território brasileiro. No entanto, para facilitar a localização dessas manifestações culturais, o historiador Câmara Cascudo, em seu livro Dicionário do Folclore Brasileiro, divide as atividades musicais por área de predominância.

Área do boi-bumbá: O boi-bumbá ocorre durante as festas de São João no Amazonas e Pará. O boi feito de pau e pano é conduzido por dois personagens – Pai Francisco e Mãe Catirina – e acompanhado por rabecas, espécie de violinos populares, e cavaquinhos. Nos arredores de Belém também acontece o carimbó, outra dança da região que é acompanhada de palmas e sapateados.
O Negrinho do Pastoreio (ou Fernando Fontão ou Juari) é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século antepassado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
Saci, ou Saci-pererê, é uma personagem bastante conhecida do folclore brasileiro.A figura do Saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou gracioso, conforme as versões comuns ao sul .[1]

Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo.[2]


dança
O samba e a capoeira
Heitor dos Prazeres
Durante o período da revolução de 30, os próprios núcleos de cultura negra se movimentaram para ganhar espaço. A criação das escolas de samba no final dos anos vinte já representara um passo importante nessa direção. Elas, que durante a República Velha foram sistematicamente afastadas de participação do desfile oficial do carnaval carioca, dominado pelas grandes sociedades carnavalescas, terminaram sendo plenamente aceitas posteriormente.



No rastro do samba, a capoeira e as religiões afrobrasileiras também ganharam terreno. Antes considerada atividade de marginais, a capoeira seria alçada a autêntico esporte nacional, para o que muito contribuiu a atuação do baiano Mestre Bimba, criador da chamada capoeira regional. Tal como os sambistas alojaram o samba em "escolas", Bimba abrigaria a capoeira em "academias", que aos poucos passaram a ser freqüentadas pelos filhos da classe média baiana, inclusive muitos estudantes universitários.


Candomblé: Na África, ser músico é quase como ser padre, pois a música está ligada às tradições religiosas. E aquele que nasce em uma família de músicos deve seguir o ofício até o fim da vida. Nenhum ritual importante na religiosidade africana é praticado sem música. Canta-se e toca-se para tudo e para todos os santos. No Brasil, o candomblé exerceu forte influência na música de todo o país e é conhecido nas diversas regiões por nomes diferentes. No Maranhão, o culto é conhecido como tambor de mina. Do Rio Grande do Norte até Sergipe, o candomblé recebe o nome de xangô. Já no Rio Grande do Sul, o nome corrente é simplesmente batuque.



alimentação
contribuição do negro à culinária brasileira do Nordeste? Inúmeros são os pratos encontrados na área de sua maior freqüência; abará e acarajé, bambá e bobó, caruru e cuxá, dendê, efó, fufu, humulucu, ipetê, lelê, mungunzá, e muqueca, olubo, quibêbe, quizibiu, sabongo, uado, vatapá, xinxin e uma porção de outras comidas gostosas estudadas por Luís da Câmara Cascudo. Até à própria religião católica professada no Nordeste o negro tem dado uma colaboração especial. Nas artes, nas ciências e nas letras vamos encontrar negros enriquecidos e abrindo novos horizontes às suas atividades. 




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